Operação Vulcano da PF cumpriu mandados de Prisão em Cícero Dantas-BA
A Polícia Federal deflagrou, na manhã de quinta-feira, dia 28 de Novembro, uma operação policial para desarticular uma organização criminosa investigada por praticar fraudes contra a Campanha do Desarmamento, uma ação do governo federal. Segundo a PF, a fraude era feita com a inserção fraudulenta de dados de armas inexistentes no sistema "Desarma" para gerar pagamento. A ação policial foi batizada de "Operação Vulcano".
A Polícia Federal aponta ainda o cadastramento de armas artesanais como se fossem de fabricação industrial, a fim de gerar valores que podiam variar de R$ 150 a R$ 400. As fraudes causaram prejuízo ao governo federal de aproximadamente R$ 1, 3 milhão.
Nesta quinta-feira, são cumpridos 12 mandados de busca e apreensão, seis mandados de prisão temporária e cinco mandados de condução coercitiva, nas cidades baianas de Feira de Santana, Cícero Dantas e Antas, além de Fortaleza (CE). Os mandados foram expedidos pela 2ª Vara Federal de Feira de Santana, cidade que fica a 100 km de Salvador. De Cícero Dantas foi preso Gildásio Santos da Silva. Foragidos: Robson Santana Souza e a esposa Edscley Fontes Macêdo.
Segundo a Polícia Federal, os principais responsáveis pela fraude são o coordenador nacional da ONG MOV PAZ BRASIL e voluntários, inclusive o irmão dele. Essas pessoas atuavam no âmbito da Casa da Paz, em Feira de Santana, além de outros estados.
O delegado Val Goulart, que acompanha a operação na Bahia, informou ao G1 que o coordenador da ONG já foi preso nesta quinta-feira, na cidade de Fortaleza. O irmão dele foi preso em Feira de Santana e um comandante do primeiro Batalhão da PM que tinha acesso para emitir guias de pagamento do Programa de Desarmamento também foi detido.
A PF apurou que das 8.800 armas de fogo, cadastradas pela ONG investigada e que geraram indenizações no sistema Desarma, 4 mil armas não existiam e outras 4.400 eram de fabricação artesanal. Apenas 400 estavam aptas para gerar indenizações. A PF ressalta que armas artesanais não podem gerar qualquer tipo de pagamento nos termos da legislação federal em vigor.
A PF na Bahia aponta que as investigações começaram após denúncia feita Divisão Nacional de Armas do Departamento de Policia Federal, em Brasília DF, com base em documento encaminhado pela Senasp – Secretaria Nacional de Segurança Pública.
Fonte: www.g1.com.br/Adaptação: Rádio Regional
Categoria: Cícero Dantas, Polícia
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